Quando comparada com outros países, a culinária inglesa possui uma péssima reputação e não costuma levar os créditos que merece.
Portanto, vamos esclarecer este ponto, a comida inglesa tradicional é boa sim.
A culinária inglesa pode não ter o refinamento da francesa, ou a tradição familiar da italiana, mas é uma culinária com seu próprio estilo: sem frescura, para comer com as mãos e que traz conforto para os dias cinzas.
E isso sem mencionar o fato que Londres é uma das capitais gastronômicas do mundo. Por lá é possível encontrar todos os tipos de comida e, claro, o melhor da comida inglesa.
Aqui vai uma lista com alguns clássicos que você precisa experimentar em Londres:
1 - FISH AND CHIPS:
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Fish and Chips |
O Fish and Chips é tradicionalmente conhecido por ser uma comida de rua e rápida. Normalmente, utiliza-se bacalhau ou haddock, porém você também pode encontrar outros tipos.
A primera aparicação deste prato foi em 1860 – em 1910 já existiam mais de 25.000 lojas de Fish and Chips espalhadas por todo Reino Unido.
O peixe e a batata que eram enrolados em jornais, primeiro se tornou popular entre a classe trabalhadora inglesa, mas logo conquistou todo mundo.
Hoje as lojas de Fish and Chips estão espalhadas por Londres, mas você também pode encontrar o prato no menu de pubs e restaurantes.
Como acompanhamento, além das batatas, purê de ervilhas e battersausage – linguiça empada e frita.
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Fry Up, o autêntico café da manhã Inglês |
Em North Midlands , bolos de aveia fritos ou grelhados às vezes substituem o pão frito. A comida é tradicionalmente servida com uma caneca de chá; mais recentemente, o café é uma alternativa.
Como quase tudo é frito nesta refeição, é comumente chamado de "fry-up".
Como alguns dos itens são opcionais, a frase "café da manhã inglês completo" ou "inglês completo" (ou " Full Monty ") denota um café da manhã que inclui tudo o que é oferecido.
Não se sabe ao certo a origem deste petisco que consiste em ovo cozido envolto em uma massa de linguiça ou salsicha empanada e frita.
Existem várias teorias diferentes sobre as origens e a etimologia dos ovos escoceses. A loja de departamentos de Londres, a Fortnum & Mason, alegou ter inventado ovos escoceses em 1851, mas o nome do lanche foi supostamente derivado de um apelido usado por londrinos que viviam em volta de Wellington Barracks depois que oficiais da Guarda Escocesa desenvolveram o gosto pelo lanche. De acordo com Delícias Culinárias de Yorkshire , eles se originaram em Whitby , Yorkshire, Inglaterra, no século 19, e foram originalmente cobertos em pasta de peixe, em vez de carne de salsicha. Eles foram supostamente nomeados após William J. Scott & Sons, um conhecido restaurante que os vendeu. Também foi sugerido que eles eram originalmente chamados de ovos "queimados", pois eram cozidos em uma chama aberta.
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Shortbread |
Shortbread é um biscoito tradicional escocês feito geralmente de uma parte de açúcar branco , duas partes de manteiga e três partes de farinha de aveia. Outros ingredientes como arroz moído ou farinha de milho às vezes são adicionados para alterar a textura. Receitas modernas também costumam se desviar do original, dividindo o açúcar em partes iguais de açúcar granulado e congelado, e muitas adicionam uma porção de sal.
Shortbread é diferente de shortcake , embora sejam semelhantes: shortcake pode ser feito usando gordura vegetal em vez de manteiga e geralmente tem um agente químico de fermentação , como fermento em pó , o que lhe confere uma textura diferente. Biscoitos Shortbread são frequentemente associados com biscoitos à base de ovos normais, mas eles mantêm sua forma sob pressão, tornando-os ideais para refeições embaladas.
O shortbread teve origem na Escócia , com a primeira receita impressa, em 1736, de uma escocesa chamada Mrs McLintock. Shortbread é amplamente associado às festividades de Natal e Hogmanay na Escócia, e a marca escocesa Walkers Shortbread é exportada para todo o mundo. Como uma marca escocesa, shortbread é às vezes embalado em um design de tartan, como o tartan Royal Stewart.
Seu cozimento deve ser feito a uma temperatura baixa para evitar o escurecimento. Quando cozido, é quase branco, ou um castanho dourado claro. Pode ser polvilhado com mais açúcar durante o resfriamento. Pode até ser quebradiço antes de ser resfriado, mas ficará mais firme após o resfriamento. É tradicionalmente formado em uma das três formas: um grande círculo, que é dividido em segmentos, logo que é retirado do forno (rabo de anágua , que pode ter sido nomeado a partir dos petits cotés franceses, um biscoito pontiagudo comido com vinho , ou petites gastelles, o francês antigo para bolos pequenos); biscoitos redondos individuais (rodelas de shortbread); ou uma placa oblonga espessa (¾ "ou 2 cm) cortada nos dedos.
A massa dura mantém sua forma bem durante o cozimento. Os biscoitos são muitas vezes modelado, geralmente com os dentes de um garfo antes de cozinhar ou com um springerle molde do bolinho do tipo (US) / molde biscuit (UK). Shortbread é por vezes moldado em corações e outras formas para ocasiões especiais.
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Sunday Roast |
Como o próprio nome indica, Sunday Roast é o assado feito para o almoço de domingo, normalmente servido no meio da tarde. A carne é, de preferência, de boi – o famoso roast beef, mas frango, porco ou carneiro também valem. Sua origem vem dos almoços de domingo depois da igreja. As famílias deixavam o assado no forno enquanto iam para missa, e quando voltavam a comida estava pronta.
No entanto, para cada tipo de carne existe um acompanhamento tradicional (chamados coletivamente de trimmings), e a batata assada e legumes acompanham a todos. A roast potato feita pelos ingleses é simplesmente deliciosa, após cozinhar a batata na água ela é levada ao forno quentíssimo com gordura para dar aquela crocância. Os outros acompanhamentos são:
Para o roast beef – os yorkshire puddings (que de pudins não têm nada), delicioso molho (gravy) feito com os sucos da carne, e também molho de raiz forte (horseradish sauce) e mostarda inglesa ardida Coleman’s.
Para as aves – o recheio (stuffing) que muitas vezes é assado separadamente. Há vários tipos, os meus preferidos são o de sálvia e cebola e também um com castanha e linguiça, que é servido na época do Natal.
Para o porco – pele crocante (crackling) e purê de maçã.
Para o cordeiro – é servido molho de hortelã.
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Pie and Mash |
O prato principal vendido é torta e purê, uma torta de massa de carneiro picada e água fria servida com purê de batata. Deve haver dois tipos de pastelaria usados; o fundo ou a base deve ser massa de sebo e a parte superior pode ser um sopro áspero ou curto. É comum que o purê de batata seja espalhado em torno de um lado do prato e que um tipo de molho de salsa esteja presente. Isto é comumente chamado de molho de licor de enguias ou simplesmente licor (embora não seja alcoólico), tradicionalmente feito usando a água mantida a partir da preparação das enguias cozidas. No entanto, muitas lojas não usam mais a água da enguia estufada em seu licor de salsa. O molho tradicionalmente tem uma cor verde, da salsa.
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Carnes de caça |
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Game Pie, torta feita com carne de caça |
O prato data dos tempos romanos, quando os principais ingredientes eram aves selvagens e animais como perdiz, faisão, veado e lebre . As tortas alcançaram sua forma mais elaborada na Inglaterra vitoriana , com receitas complexas e moldes especializados e pratos de servir. As versões modernas são combinações mais simples porém salgadas sendo de coelho, veado, pombo, faisão e outras comercialmente disponível.
8- BANGERS AND MASH:
Bangers and mash é um prato composto basicamente de salsichas servidas com purê de batata. Vários tipos diferentes de salsicha podem ser escolhidos, como a de porco, e de porco com maçã, a salsicha de Lincolnshire ou a salsicha de Cumberland.
O prato é comumente servido com molho de cebola e é muito popular sobretudo no inverno. Pode ser um prato rápido feito com salsichas baratas servido com purê e molho industrializados. Também pode ser um prato sofisticado feito com produtos de alta qualidade.
O prato tornou-se popular em pubs por ser fácil de preparar em grande quantidade e pela aceitação juntos aos frequentadores.
O prato é comumente servido com molho de cebola e é muito popular sobretudo no inverno. Pode ser um prato rápido feito com salsichas baratas servido com purê e molho industrializados. Também pode ser um prato sofisticado feito com produtos de alta qualidade.
O prato tornou-se popular em pubs por ser fácil de preparar em grande quantidade e pela aceitação juntos aos frequentadores.
9 - CHÁ DA TARDE:
Assim como o hábito de tomar chá, a instituição do famoso e tradicional chá das 5, que os ingleses chamam de “afternoon tea” (chá da tarde), nasceu dentro da corte, no século XIX. O início da tradição é atribuído ao hábito de Anna Maria Russell, duquesa de Belfort, de fazer um pequeno lanche, antes do jantar. A Duquesa sentia fome por volta das 17 horas da tarde e o jantar era servido apenas às 20 horas. Portanto, a Duquesa pediu que uma bandeja com chá, pão, manteiga e bolo fosse servida no período da tarde.
Ela começou a convidar pessoas para que a acompanhassem e, de forma espontânea, o hábito foi se espalhando. Primeiro, dentro da corte e, em seguida, tornou-se popular. Tomar o chá das 5 é um momento de convívio social, uma hora para uma boa conversa descontraída. Também vale destacar que não existe apenas uma receita para o chá inglês, que, assim como o nosso café, pode ser mais forte, mais fraco e tomado com mais ou menos leite, de acordo com o gosto pessoal.
Finalmente, quando se fala em Chá das 5, é importante saber que o hábito de tomar chá na Inglaterra não está limitado ao “afternoon tea”. O britânico toma chá a qualquer hora do dia ou da noite. Para muitos, é a primeira coisa a ser feita pela manhã e a última antes de dormir. Hoje, apesar de ser possível saborear o chá da tarde em vários locais, o evento continua com um que de glamuroso, Muitos restaurantes pedem traje social, por exemplo. Em hotéis, restaurantes e clubes no país oferecem o chá das 5, sempre acompanhado de bolos e salgados para que o turista viva a experiência do autêntico chá inglês.
Finalmente, quando se fala em Chá das 5, é importante saber que o hábito de tomar chá na Inglaterra não está limitado ao “afternoon tea”. O britânico toma chá a qualquer hora do dia ou da noite. Para muitos, é a primeira coisa a ser feita pela manhã e a última antes de dormir. Hoje, apesar de ser possível saborear o chá da tarde em vários locais, o evento continua com um que de glamuroso, Muitos restaurantes pedem traje social, por exemplo. Em hotéis, restaurantes e clubes no país oferecem o chá das 5, sempre acompanhado de bolos e salgados para que o turista viva a experiência do autêntico chá inglês.
10 - BEEF WELLINGTON:
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Beef Wellington |
Todo o filé pode ser embrulhado e assado, e depois fatiado para servir, ou o filé pode ser cortado em porções individuais antes de acondicionado e cozido. Muitas especiarias podem ser adicionadas para melhorar o sabor, alguns exemplos são o caril, pimenta da Jamaica, qualquer mistura para grelhar ou gengibre.
Origens, más meio que incertas:
O bife Wellington homenageia o comandante britânico que, apoiado pelo general prussiano Gebhard von Blücher, derrotou Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo, em 1815. Chamava-se Arthur Wellesley (1769–1852), nasceu na Irlanda e morreu na Inglaterra, aclamado como herói e soberbamente recompensado. Recebeu o título de primeiro duque de Wellington – daí o nome do prato – justamente graças às vitórias contra as tropas napoleônicas. Pela extraordinária força física e inflexível vontade, ainda ficou conhecido como o Duque de Ferro (the Iron Duke).
Também os portugueses o têm como herói. Ele os ajudou a expulsar as tropas napoleônicas do seu país, as mesmas que obrigaram D. João VI a mudar com a corte para o Brasil. Os portugueses relacionam Wellington a outro prato famoso. Quando estabeleceu seu quartel-general nos Armazéns de Lavos, no sul de Figueira da Foz, ele conheceu a canja de galinha. Descreveu a receita em carta à mulher. Ao ler a correspondência, a duquesa de Wellington ficou espantada e contou isso em suas memórias. O marido não sabia cozinhar e comia apenas para matar a fome.
Wellington não se notabilizava pelo bom gosto à mesa. Gostava de pratos gordurosos e indigestos. Comia tão rápido que os companheiros de mesa não conseguiam acompanhar o ritmo. Cozinheiros contratados para servi-lo pediram demissão, frustrados por não conseguirem demonstrar as qualidades ao patrão. Nesse sentido, parecia Napoleão, cujo prato favorito era a sopa do soldado, à base de feijão e batata, uma gororoba tão espessa que a colher de pau, introduzida no centro da panela, ficava em pé por alguns segundos.
Nem todos estão convencidos de que o herói britânico provou o bife Wellington. Alguns dizem que a receita foi batizada não exatamente em sua homenagem, mas às suas botas: quando pronto, o prato se torna um cilindro marrom claro, igual ao calçado de couro do vencedor de Napoleão.
A especialista em culinária Clarissa Dickson Wright, muito popular na Inglaterra durante a década de 90, ao lado de Jennifer Paterson, pela série de TV Two Fat Ladies, igualmente acreditou tratar-se de homenagem indireta.
Segundo ela, a receita foi criada para uma recepção cívica na cidade de Wellington, capital da Nova Zelândia, obviamente batizada com o nome do herói britânico. Por último, há uma hipótese que os ingleses talvez julguem indigesta. O bife Wellington viria do filé de boeuf en croûte dos franceses. Um cozinheiro inglês, imbuído de sentimento patriótico, teria trocado o nome na época das guerras napoleônicas. Nesse caso, a cada dentada no apetitoso filé confirmamos a frase imortal do francês Antoine de Lavoisier, pai da química moderna: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
11 - CORNISH PASTY:
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Cornish Pasty |
Essa receita de pastel, chamada Cornish Pasty, é recheada com um estilo de carne cozida, que deixa o prato ainda mais saboroso do que já é. É a comida mais associada à Cornwall (Cornualha).
12 - BACON SANDWICH:
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Bacon Sandwich |
Ahh o bacon… Quem não gosta de um bom pedaço de bacon bem crocante e sequinho?
Pode até ser que alguns torçam o nariz para esta delícia gastronômica, mas a grande verdade é, como muitos dizem, bacon é vida!
Item principal do café da manhã inglês e do tradicional sanduíche BLT – bacon, tomato and lettuce (bacon, tomate e alface), o bacon faz parte da gastronomia inglesa.
Origens do Bacon:
Mas por que tanto amor pelo bacon inglês?
Muitos países ao redor do mundo possuem cortes de porco curados e chamam de bacon. Porém, poucos lugares elevaram o bacon a uma forma de arte como os ingleses e esta história data de séculos atrás.
Apesar de registros mostrarem que este alimento já era consumido no século 1 DC, foi apenas na Idade Média que o termo bacon foi utilizado pela primeira vez para descrever um corte específico de lombo e barriga de porco em um único pedaço de carne. O que hoje é chamado pelos ingleses de bacon verdadeiro.
Porém a história do bacon inglês não é somente sobre o corte da carne, é também sobre a linhagem genética de porcos criados apenas para esta função. Uma tradição que vem se aprimorando através dos anos. Esta produção do bacon era muito artesanal e a maioria das famílias o faziam em casa.
Até mesmo as pessoas que moravam na cidade, mantinham porcos em seus porões para a fabricação do bacon – esta prática foi proibida em 1930.
Cada família possuía sua própria receita secreta de como curar e defumar a carne.
A primeira fábrica de bacon comercial foi aberta em 1770, por John Harris, no condado de Wiltshire, na Inglaterra. O lugar hoje é conhecido como a capital mundial do bacon.
Assim como os fazendeiros locais com suas receitas secretas, esta região desenvolveu seu próprio método para curar a carne que ficou conhecido por Wiltshire Cure. O resultado deste método é um bacon levemente salgado e um pouco adocicado, que é apreciado pela maioria das pessoas. Por causa do corte utilizado, o bacon inglês é bem mais carnudo, diferentemente do americano, por exemplo, que tem mais gordura e é servido em tiras.
Muitos países ao redor do mundo possuem cortes de porco curados e chamam de bacon. Porém, poucos lugares elevaram o bacon a uma forma de arte como os ingleses e esta história data de séculos atrás.
Apesar de registros mostrarem que este alimento já era consumido no século 1 DC, foi apenas na Idade Média que o termo bacon foi utilizado pela primeira vez para descrever um corte específico de lombo e barriga de porco em um único pedaço de carne. O que hoje é chamado pelos ingleses de bacon verdadeiro.
Porém a história do bacon inglês não é somente sobre o corte da carne, é também sobre a linhagem genética de porcos criados apenas para esta função. Uma tradição que vem se aprimorando através dos anos. Esta produção do bacon era muito artesanal e a maioria das famílias o faziam em casa.
Até mesmo as pessoas que moravam na cidade, mantinham porcos em seus porões para a fabricação do bacon – esta prática foi proibida em 1930.
Cada família possuía sua própria receita secreta de como curar e defumar a carne.
A primeira fábrica de bacon comercial foi aberta em 1770, por John Harris, no condado de Wiltshire, na Inglaterra. O lugar hoje é conhecido como a capital mundial do bacon.
Assim como os fazendeiros locais com suas receitas secretas, esta região desenvolveu seu próprio método para curar a carne que ficou conhecido por Wiltshire Cure. O resultado deste método é um bacon levemente salgado e um pouco adocicado, que é apreciado pela maioria das pessoas. Por causa do corte utilizado, o bacon inglês é bem mais carnudo, diferentemente do americano, por exemplo, que tem mais gordura e é servido em tiras.
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Tipos de cortes do bacon na Inglaterra |
Se você está com água na boca e precisa experimentar o bacon inglês, sem dúvida alguma a melhor forma de fazê-lo é no tradicional café da manhã inglês, ou Fry Up, para os locais.
Bacon, ovos, linguiça, pão frito, cogumelos, baked beans, tomates grelhados e black pudding, um tipo de linguiça feita de sangue, são os ingredientes que compõe este café da manhã dos campeões.
13 - SCONES:
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Scones, bolinhos ingleses. Nesta imagem, uma versão com uva-passa. |
O scone é um bolinho inglês, geralmente preparado com cevada, trigo ou aveia, o scone é um pãozinho inglês que também é conhecido como “quick bread”, expressão utilizada para diferenciar os pães que não levam fermento biológico na receita.
De preparo super-rápido e essenciais para um café da manhã ou brunch caprichados, os scones costumam ser feitos em porções individuais, assim como os cupcakes. E mais: outro motivo que faz o scone se diferenciar de um pão simples é que a manteiga adicionada deve ficar em pequenos pedaços, dando uma textura toda especial.
Além disso, eles aceitam diferentes combinações e podem ser preparados em versões salgadas ou doces, com frutas, chocolates e outros ingredientes repletos de sabor.
14 - BLACK PUDDING:
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Black Pudding ou Morcela |
Também conhecido como Blood Sausage ou Blood Pudding, esse prato típico é um salsichão feito de sangue coagulado.
Tradicional em várias partes da Europa, o Black Pudding Inglês é defumado e feito com sangue de porco misturado com pedaços de gordura, aveia, cebolas e temperos.
Parte do English Breakfast, black pudding é consumido em fatias finas fritas com ovos, bacon e baked beans.
Versão "abrasileirada":
No Brasil é conhecida como chouriço e também feita com sangue de porco coagulado. Por influência da popularidade de restaurantes argentinos e uruguaios a morcela também é identificada pelo nome castelhano morcilla.
Podem ainda distinguir-se alguns subtipos de morcelas, tais como a morcela achouriçada (com vísceras de porco e toucinho), a morcela de arroz (com arroz cozido), a morcela doce (temperada com pimentão) e a morcela de farinha (ligada com farinhas diversas).
15 - MINCE PIE:
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Mince Pies |
Mince Pie é uma tortinha doce tradicionalmente servida durante o mês de dezembro e no dia do Natal, na Inglaterra. Antigamente era conhecida por Christmas Pie, a tradição começou no século 13 e se tornou uma guloseima popular por todo o Reino Unido.
A receita básica combina carne moída, frutas, frutas secas e temperos como: canela, cravo, noz-moscada, essa mistura de carne de animal com frutas e especiarias como canela. Hoje, cada chef de cozinha inglês tem uma variedade de versões, inclusive algumas sem a carne moída.